Que amor é esse? Que maltrata e que faz sofrer?
Que nome dar a esse sentimento enraigado no fundo da minha alma?
Como deixar de torcer por esse time que a gente sabe que não vai a lugar nenhum (ou pior, sabe que vai andar em sentido contrário)?
Como eu gostaria de não me importar com mais uma derrota! Como gostaria de não estar nem aí, se ele cair para a série B do campeonato! Mas esse sentimento que faz sofrer e me consome não depende da minha vontade. Ele simplesmente existe e pronto.
O Fluminense está em mim como o sol está no dia ou a lua na noite.
Eu poderia simplesmente esquecer o futebol e deixar de sofrer com a vergonhosa campanha que o meu time apresenta, mas para isso seria preciso, primeiro, que a luz do sol fosse apagada por Deus. Seria preciso que não houvesse mais o brilho das noites enluaradas. Seria preciso que cada estrela do céu se resumisse em pontos negros de um horizonte perdido.
O Fluminense está em mim assim como o mar está para a praia!
Um completa o outro! Nane não seria completa se faltasse o Fluminense, assim como o Fluminense, não seria completo se faltasse Nane. Sou parte (pequena, é verdade) deste clube, assim como ele é parte de mim.
Não é um sentimento de mãe, e tão pouco de casal. Não é nada como um sentimento de amigos, ou mesmo de irmãos. É um sentimento que simplesmente me toma e me faz vibrar! Torcer! Gritar! Sorrir! Chorar...
Não importa para onde vai o meu Fluminense querido, pois por onde ele for, eu serei sempre o seu par. Estarei com ele por onde quer que vá.
Ele já me deu tantas alegrias e glórias! Já me fez sofrer e chorar tantas vezes...
Não importa! Eu nasci Tricolor e vou morrer Tricolor!
Sou Tricolor de coração,
Sou do time tantas vezes campeão!
Dane-se o resto.